Eu gosto do detalhe da calha da água de chuva, é o mesmo perfil metálico usado na cobertura, ao invés de se esconder o detalhe (e é um detalhe caro por conta dos cuidados e responsabilidades com impermeabilização) eles está elegantemente exposto, é uma solução técnica com qualidade estética.
Comentei do Alucobond, que é muito utilizado por aqui, praticamente um padrão de acabamento para galpões, e não dá pra deixar de observar que nesse caso todo material utilizado é bruto, realmente industrial, mas o hangar na verdade abriga o Museu da Aviação, não um depósito de equipamentos ou materiais. Seria de se esperar "materiais nobres", uma aparência mais "sofisticada", mas na minha opinião o arquiteto conseguiu o mesmo efeito com simplicidade e custo bem mais baixo, sem prepotência.
Mas não há como negar que o mais legal do hangar é sua estrutura, privilegiando o espaço, o grande vão e a maneira como sai do chão e se estende suportando a cobertura como se não houvesse apoio.
Ao fundo a passarela fixada por cabos à estrutura, atravessando o galpão e conectando os dois mezaninos.
O interessante foi descobrir depois, por coincidência, que o arquiteto responsável pelo projeto é o Peter Stutchbury , arquiteto bastante respeitado aqui na Austrália e que já mostrei no Blog neste outro post